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Páteo do Colégio:
verdadeiro marco zero da cidade
Durante quase quatro séculos, o Páteo do Colégio foi o coração
cívico e religioso de São Paulo. De 1554, data da fundação da
cidade, até 1759, abrigou o colégio dos jesuítas. Quando a Cia. de
Jesus foi expulsa do Brasil, os bens dos religiosos passaram a ser
propriedade do Estado que, entre 1767 e 1908, manteve no local a
sede do governo. Por falta de manutenção, em 1898, a antiga igreja
do colégio desmoronou. O governo paulista aproveitou para
providenciar a construção de um torreão no lugar da igreja. O
projeto de reconstrução do edifício coube ao engenheiro Eusébio
Stevaux(1826-1904). Em 1915, o governo paulista comprou o Palácio
dos Campos Elíseos e, dezessete anos depois, transferiu a sede do
governo para lá. O Páteo do Colégio passou então a abrigar a
Secretaria de Educação.
Em 1953, às vésperas do IV Centenário da cidade, o prédio foi
demolido e o terreno devolvido à igreja. A instituição decidiu,
então, construir no local uma réplica daquela que seria a capela
original . É esta que até hoje domina a paisagem do
Páteo.
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Páteo do Colégio onde funcionou o governo paulista entre 1767 e
1908.
À direita, a capela que ruiu em 1898
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Palácio do governo edificado no mesmo local onde funcionou o
Colégio dos jesuítas. O torreão substituiu a antiga
capela
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Largo do Palácio, atual Páteo do Colégio, destacando o Palácio do
Governo, demolido na década de 1950, tendo ao fundo o edifício da
Secretaria de Agricultura
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Os edifícios que abrigavam a Secretaria da Agricultura e a
Secretaria da Fazenda
e Thesouro e que permanecem até hoje no Páteo do
Colégio
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Rede Museu da Energia
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Corumbataí, uma usina
histórica
O ano era 1885, a cidade de Rio Claro inaugurava o primeiro sistema
de iluminação pública da então província de São Paulo. Apesar da
pequena termelétrica movida a vapor, que alimentava as dez lâmpadas
espalhadas pelas ruas da cidade, o novo serviço não conseguiu
atender às expectativas da população e foi alvo de críticas. A
solução encontrada foi a construção de uma hidrelétrica no rio
Corumbataí, próximo ao Ribeirão Claro, a seis quilômetros de Rio
Claro. Em 15 de novembro de 1895 foi inaugurada a Usina do
Corumbataí, a terceira do Estado de São Paulo. No dia seguinte,
problemas técnicos no gerador levaram a sua desativação e, após
reformas, voltou a funcionar, em 1900.
Hoje, a Usina do Corumbataí abriga o Museu da Energia de Rio Claro
e, além de cumprir sua função social e educacional, por meio das
atividades ali desenvolvidas, contribui para o parque energético do
Estado.
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Passeio pela barragem da Usina Corumbataí, na cidade de Rio
Claro.
A imagem data de 1895, mesmo ano de inauguração da
usina
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Homens trabalhando na tubulação forçada da reforma da Usina
Corumbataí, em 1899
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Vista a partir do mirante. Usina Corumbataí, Rio Claro (SP),
1930
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Espaço das Águas
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Depois de uma temporada em São Paulo, a exposição
"Guarapiranga, uma represa centenária" segue para
o Museu da Energia de Itu, onde estará a partir de sexta-feira, 15
de março. O evento dá inicio às comemorações dos 15 anos da
Fundação Energia e Saneamento e também marca a abertura do
projeto Espaço das Águas no Museu - um espaço
voltado para discussões sobre os aspectos históricos, técnicos e
ambientais de saneamento e gestão de recursos hídricos.
A mostra apresenta a retrospectiva histórica de um dos mais
importantes reservatórios de água de São Paulo, e poderá ser
conferida de terça a domingo, das 10 às 17h. Às quartas-feiras a
entrada é gratuita.
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A represa nos arredores do Clube Italiano. Década de 1920. Acervo
Araujo/Solia
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Footing na Riviera, margem esquerda da represa, nas proximidades do
Clube Italiano. Ca. 1930. Acervo Araujo/Solia
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Novo site no ar
Como parte das comemorações de seus 15 anos, a partir do mês de
março, a Fundação Energia e Saneamento terá novo site no ar. A
ferramenta ganhou layout moderno e uma arquitetura de informação
para leigos e especialistas, que permitirá ao usuário a rápida
localização de sua área de interesse. Também será possível o acesso
mais rápido às imagens do Núcleo de Documentação e Pesquisa e
atualizações de conteúdos online, como os boletins mensais da
instituição, o canal de noticias e a programação cultural e
educativa da Rede Museu da Energia. Tudo isso, com navegação
integrada às redes sociais. Venha conferir!
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Fundação inicia convênio com a
Secretaria de Energia para o
Museu de Rio Claro
Em dezembro de 2012 foi assinado com a Secretaria de Estado de
Energia um convênio para o Museu da Energia de Rio Claro,
contemplando a adequação de parte de sua estrutura física e das
atividades pedagógicas desenvolvidas ali, de modo a viabilizar a
disseminação de conceitos sobre o uso racional da energia e a
divulgação de novas tecnologias voltadas à energia sustentável e
eficiência energética.
Com término dos serviços previsto para o segundo semestre, o
convênio permitirá a abertura de uma nova área de exposição na
antiga casa sede da PCH Corumbataí, que foi por anos residência de
Eloy Chaves.
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Museu da Energia de Rio Claro. Foto de Caio Mattos
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